Resposta a quem não merece (ou: "Uma incrível perda de tempo")

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O usuário que acessar o endereço http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2007/10/400280.shtml irá encontrar o artigo: Wikinotícias contra a mídia independente, assinado por Carlos Amilkar, 27/10/2007, 16:14.

O autor do artigo assume o papel de defensor da imprensa livre e acusa o Wikinotícias, em especial este colaborador que vos fala: carlosar, de atuar como censor.

Transcrevo a seguir parte do que foi escrito: É óbvio que quando questionados diretamente sobre a liberdade de imprensa todos a defendem. Imediatamente se ouve "Liberdade de imprensa? Claro que sim. Censura? Claro que não! Por favor! Não há coisa pior que a censura!" Mas em seguida afivelam um ar ligeiramente cúmplice e declaram: "Claro que isto não tem nada a ver com isso."

O autor diz: o que acontece [referente ao Wikinotícias] é que só é aberto o espaço (a suposta "fonte de notícias livre e gratuita") para as mesmas grandes agências de notícia por qual as nossas televisões nos guiam.

E continua: Segundo o administrador do Wikinotícias, Carlos Alberto (registrado como Carlosar): "Tudo deve ser comprovado nas fontes e as fontes só deveriam ser de organizações com alguma credibilidade, ou em outras palavras, agências internacionais como AP, EFE".

O autor do artigo diz que o administrador do Wikinotícias carlosar é "de direita" pelo facto de ele ter feito a observação de que os textos da IndyMedia "são reproduzidos em vários websites de extrema-esquerda e comunistas". Segundo ele: Pois então, só podemos então entender que a pessoa Carlos Alberto se posiciona à direita, se acusas alguém de ser esquerda.

Segundo o autor do artigo, sob o falso pretexto de evitar a publicação de porcarias, o administrador Carlosar estaria censurando artigos da IndyMedia.

Vamos à resposta!

Em primeiro lugar é mister conhecer a causa da indignação do autor da IndyMedia, que remonta ao final de Outubro de 2007, quando um usuário autodenominado Orientemediovivo registrou-se no Wikinotícias e publicou os seguintes artigos: "Testemunho da Blackwater passa em branco", "Coalizão expulsa de Al-Basra", "A face do oportunismo na Palestina", "Hezbollah refortalecido", "Resistência Iraquiana: eventos da semana e Estadunidenses entre turcos e curdos".

Bom, na época verifiquei que todos esses artigos eram cópias literais de um "jornal" encontrado no endereço www.orientemediovivo.com.br.

O usuário que acessar o site em questão verá que nele está a advertência:"Oriente Médio Vivo - Todos os Direitos Reservados - Powered by Atiweb". Quem conhece os projetos da Wikimedia sabe que existe uma rigorosa determinação em não aceitar contribuições de terceiros protegidas por direito autoral. Fim de papo!

Apesar de meus avisos, o usuário Orientemediovivo continuou a publicar seus textos e removeu as marcas de "violação de direito autoral". Sem outra alternativa fui obrigado a congelar o artigo, isto é, impossibilitei qualquer alteração futura nela por usuário que não fosse administrador.

Foi aí então que o usuário Orientemediovivo entrou em contato com o administrador Armagedom e mentiu para ele (isto mesmo, mentiu!) dizendo que os artigos tinham permissão para cópia. Ora carambolas! Como seus artigos tinham permissão de cópia se no website havia uma mensagem explícita que dizia: "todos os direitos reservados"?

Infelizmente, Armagedom inocentemente caiu no engodo desse sujeito mentiroso e sem-vergonha e liberou os artigos.

Eu então contatei Armagedom e avisei-o sobre a violação de direito autoral e a mensagem explícita no website. Armagedom concordou comigo e os artigos do Orientemediovivo tornaram a receber a marca de cópias não autorizadas.

Depois que viu que não podia levar mais adiante a farsa, o Orientemediovivo veio com a proposta de mudar a mensagem do website e deixar todo o conteúdo dele explicitamente livre. À primeira vista estaria tudo resolvido, se não fossem as outras deficiências (graves!) de seus artigos.

Não posso dizer se o usuário que registrou-se no Wikinotícias é o mesmo autor dos textos publicados no website Oriente Médio Vivo. Independente de quem quer que seja, o autor do website publica regularmente textos em pdf no formato de um jornalzinho com supostas notícias sobre o Oriente Médio.

Acontece que nesse jornalzinho o autor inventa toda uma história sobre o Oriente Médio, com um monte de coisas sem pé, nem cabeça. E as fontes? Ele costuma citar como fontes websites de ativistas palestinos e em alguns a Wikipédia. Antes de alguém protestar contra a suposta fraqueza das fontes, é necessário explicar que se você acessar essas fontes e procurar nelas por alguma informação que dê sustentação àquilo publicado no jornalzinho, não irá encontrar nada! Isso mesmo, nada!

Segundo algumas edições do jornal: "o atentado de 11 de Setembro foi executado pelo próprio governo do Presidente George W. Bush (aliado de Osama Bin Laden) para chocar a opinião pública e vencer a eleição", "que no Irã vivem milhares de judeus e eles estão felizes", "que Saddam Hussein foi um grande estadista injustamente executado pelo governo dos EUA", e assim vai. Lá você também encontrará a afirmação de que ninguém deveria achar tão “radical, extremista e fanático” os palestinos utilizarem a sua única arma: seus corpos. Nesse jornal pode ainda ser encontrado frases que pedem a eliminação de Israel e conclamações para a luta armada, elogios para grupos e políticos ligados a atividades terroristas.

Apesar de eu e provavelmente 90% do Universo achar tudo aquilo coisa de gente retardada, ainda tive a fineza de observar o Orientemediovivo que ele deveria explicitar melhor suas fontes.

Em resposta à falta de referências o Orientemediovivo me disse que seu material tinha referências e fontes. E ainda retrucou que não fazia defesa de grupos terroristas e que não pregava a eliminação física de Israel.

Ora bolas! O sujeito primeiro publica um texto que é cópia não autorizada. Você avisa o sujeito e como resposta ele diz que é cópia autorizada, apesar de um aviso enorme no website. Em seguida você pede para o sujeito explicar melhor quais são suas fontes porque elas não aparecem nos artigos. O sujeito retruca e diz que as fontes estão lá (como? Só se for com tinta invisível!). Você questiona o sujeito por defender e fazer apologia do terrorismo, o mesmo diz que não faz isso apesar de colocar no rodapé de cada edição do jornal mensagens "bastante edificantes" como: "a melhor arma política é a arma do terror", "os covardes morrem muitas vezes antes de realmente morrerem", "atacai-o onde não estiver preparado", etc.

Olha, senhor Orientemediovivo ou senhor Carlos Amilkar, ou quem quer que seja. Os senhores são mentirosos e qualquer pessoa com uma mínima capacidade de raciocínio chegará inevitavelmente a esta conclusão.

O senhor Carlos Amilkar assume ares de defensor da imprensa livre, mas o que ele advoga é o trambique, o engodo, a mentira. Para começo de conversa, eu não disse que o Wikinotícias deve aceitar obrigatoriamente como referências exclusivamente agências internacionais. Eu disse o seguinte:Aquilo que o senhor escreve deveria ser comprovado nas fontes e as fontes só deveriam ser de organizações com alguma credibilidade, ou em outras palavras, agências internacionais como AP, EFE; jornais estabelecidos e com algum reconhecimento como Clarin, Estado, Folha, Publico, etc. O senhor por acaso sabe o que significa "etc" (por falar nisso, por que o senhor cortou o "etc" ao citar minha declaração?)? A palavra "etc" significa "et caetera", ou "outras coisas". O que eu quiz dizer é que os textos publicados no Wikinotícias deveriam ser de fontes com alguma credibilidade e que elas poderiam ser agências de notícias, jornais conhecidos ou "outras fontes". Essas "outras fontes" não precisam ser necessariamente jornais ou agências de notícias, mas é necessário que tenham alguma credibilidade, coisa que os senhores não têm, como já foi provado.

Eu nunca disse que agências de notícias são perfeitas, que nunca erram ou que nós devemos confiar cegamente nelas. Eu disse que elas têm "alguma credibilidade" e não "total credibilidade".

De qualquer maneira, essas fontes são melhores do que os senhores que se dizem da "mídia independente", que não têm vergonha em mentir e enganar e fazem isso com a maior cara-de-pau.

E que história é essa de chamar-me de "direita"? Só porque eu observei o óbvio ululante que qualquer pessoa que não seja retardada pode comprovar: que o conteúdo do IndyMedia é reproduzido em websites de esquerda e extrema-esquerda com intenção política. Só porque eu observei isso sou de direita? Se é assim, então a imensa maioria (para não dizer a totalidade) do planeta é de direita, porque quem acessar o website verá que minhas observações são verdadeiras. Seguindo esse raciocínio, os senhores mesmos deveriam ser incluídos na categoria de "direita", porque os senhores também sabem que o conteúdo da IndyMedia é reproduzido em websites de esquerda e extrema-esquerda.

E tem mais. E mesmo que eu fosse de direita, o que haveria de errado nisso? Até que alguém prove o contrário, eu nunca menti ou agi de má fé, ao contrário dos senhores, que além de mentirosos e fanáticos comunistas revolucionários, apóstolos do terrorismo e genocídio, são típicos fascistas que adotam práticas nazistas.

E nem precisa ser inteligente para ver isso. Basta não ter o cérebro corroído por drogas como muitos filhinhos de papai burgueses que estudam de graça em universidades públicas que ao invés de estudar escrevem asneira e brincam de fazer revolução comunista (que pode nem ser o caso dos senhores, mas há uma boa probabilidade que seja), às custas do suado dinheirinho da maioria do povo brasileiro, verdadeiros parasitas. Por que vocês não vão trabalhar como todo sujeito decente? --Carlosar @ 17h10min de 16 de Dezembro de 2007 (UTC)


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