7 de novembro de 2024

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O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) alerta com novos números sobre o que descreve como a "crise" vivida por milhões de crianças no mundo devido à violência. A cidade de Bogotá, na Colômbia, está sediando uma conferência que busca acabar com essa situação global.

A crescente violência em muitas partes do mundo está piorando a vida de milhões de crianças, de acordo com dados recentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), que por sua vez pede aos países que "invistam" em prevenção, educação e apoio às vítimas.

"Somos a primeira geração totalmente consciente da incidência, causas e custos da violência contra crianças, e a primeira a conhecer as soluções que funcionam", disse Sheema SenGupta, diretora de Proteção à Criança do UNICEF.

"Se investirmos em medidas de prevenção, educação e serviços de apoio, podemos quebrar o ciclo de violência e construir um mundo onde as crianças estejam seguras", acrescentou.

Nesse contexto, a capital da Colômbia, Bogotá, sedia entre quinta e sexta-feira a Conferência Ministerial Mundial para Acabar com a Violência contra as Crianças, que conta com a participação de sobreviventes, ativistas e líderes encarregados de promover políticas públicas.

Antes do evento desta semana, o UNICEF alertou que a violência contra crianças – seja física, emocional ou sexual – é uma crise global que ocorre em casas, escolas, comunidades e online.

"Seus efeitos são graves e causam lesões, infecções sexualmente transmissíveis, problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão, e morte", disse a agência da ONU.

O texto afirma que a exposição precoce a qualquer forma de violência pode causar estresse tóxico que afeta o desenvolvimento cerebral e gera agressividade, além de favorecer o abuso de substâncias e o aparecimento de comportamentos criminosos.

Esses efeitos podem se estender até a idade adulta, de acordo com especialistas do UNICEF.

Fontes

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