27 de abril de 2022

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Dois meses após o início da invasão russa da Ucrânia, o porta-voz da União Europeia, Peter Stano, condenou a posição de alguns países latino-americanos, reiterou o apoio do bloco à Ucrânia e falou das novas sanções que o órgão poderá anunciar em breve.

“A Nicarágua e a Venezuela, infelizmente, têm regimes que são totalmente opressores contra sua própria população, que estão colocando adversários políticos atrás das grades, que estão atacando a mídia livre e independente”, disse Peter Stano, porta-voz do Serviço Europeu de Ação Externa (SEAE).

Países como a Nicarágua têm apoiado o presidente russo, Vladimir Putin, no que ele chamou de "operação especial" na Ucrânia, um conflito armado que começou em 24 de fevereiro e que, segundo as Nações Unidas, deixou cerca de 2.700 civis mortos, segundo os mais dados recentes.

Um dos sinais de apoio de Manágua veio no início deste mês, quando o governo do presidente Daniel Ortega rejeitou a suspensão do Kremlin do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, uma iniciativa dos Estados Unidos, e que o país centro-americano descreveu como "uma violação". A Venezuela também condenou a expulsão.

“É bastante revelador que aqueles que apoiam a Rússia são países normalmente isolados internacionalmente, e geralmente foram sancionados pela UE e pelos EUA, pela comunidade internacional, por causa de suas tendências autocráticas”, disse Stano.

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