12 de maio de 2009

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Família sikh portando turbantes.

Os agentes da Polícia britânica pertencentes ao Sikhismo, uma religião indiana monoteísta que surgiu dentro do conflito entre as doutrinas do hinduísmo e o islamismo, haviam solitado para os agentes que transportam armas de fogo e têm de lidar com situações de fogo cruzado (tiroteio), um turbante anti-balas.

Sikhismo exige de seus seguidores, estimados em cerca de 21 milhões em todo o mundo (chamada Sikhs), especificamente aos homens usarem turbante, mas o capacete de segurança da Polícia britânica não permite portar ambas as coisas durante o horário de trabalho.

O inspetor de Polícia Gian Singh Chahal, Vice-Presidente da Associação Britânica da Polícia Sikh, fez um apelo ao Governo e ao Ministério do Interior para tentar reconhecer o turbante aos agentes Sikhs que isto podem ser compatível com uso de armas de fogo, o que se repercutiu na edição digital do The Guardian.

"Os agentes de Polícia da nossa religião não pode portá-las já que levam o turbante", disse Chahal, que acrescentou que "existem estudos para a fabricação de um material balístico que repele o impacto de balas em tecidos sintéticos como o nosso turbante".

“Criar turbantes anti-balas daria aos nossos agentes uma proteção que faz falta hoje”, conclui Chahal.

Existem atualmente 2.000 agentes britânicos que pertencem a esta religião, que proíbe, entre outras coisas, o uso de capacetes para motos aos seguidores desde 1976.

Fontes