19 de abril de 2020
O barão da droga brasileiro, Luíz Gomes de Jesus, conhecido nos meandros do crime como Fuminho, foi na madrugada deste domingo (19) expulso de Moçambique para o Brasil. A notícia foi avançada pelo ministro do Interior, Amade Miquidade, em comunicado.
A nota diz que a decisão de expulsar Fuminho foi tomada tendo em conta que “o cidadão também conhecido por Gilberto Aparecido dos Santos não observou os procedimentos migratórios e a entrada irregular no país é fundamento para a expulsão administrativa”,e acrescenta que que “violou a Constituição da República e o Regime Jurídico do Cidadão Estrangeiro em Moçambique”.
Imagens em vídeo foram posteriormente partilhadas nas redes sociais com Fuminho acorrentado e, sob fortes medidas de segurança, a ser entregue a elementos da Polícia Federal do Brasil, que foram a Maputo numa aeronave da Força Aérea daquele país para receber o criminoso.
Fuminho foi detido em Maputo pelas autoridades moçambicanas a 13 de abril no luxuoso Montebelo Indy Maputo Congress Hotel (ex-Indy Village) na companhia de outro brasileiro e de um nigeriano.
Ele é considerado pelas autoridades brasileiras como o maior fornecedor de cocaína à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), com sede em São Paulo e milhares de membros no Brasil e em países vizinhos.
Notícia Relacionada
- "Fuminho, perigoso traficante brasileiro de drogas, detido em Moçambique", Wikinotícias, 13 de abril de 2020.
Fontes
- Alfredo Júnior. Traficante Fuminho expulso de Moçambique para o Brasil — Voz da América, 19 de abril de 2020
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