Brasil • 18 de junho de 2005
Segundo o jornal O Estado de São Paulo, o tesoureiro do Partido Popular Socialista (PPS) de São Paulo, Rui Vicentini, disse que integrantes do Partido dos Trabalhadores (PT) ofereceram-lhe dinheiro para apoiar a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy (PT) na Câmara de Vereadores da cidade, de uma forma que lembra o mensalão no Congresso Nacional.
Vicentini disse que em maio de 2004 foi procurado pelo secretário-geral do PT, Silvio Pereira, e pelo secretário municipal de Comunicação na época, Valdemir Garreta, que lhe ofereceram R$ 4 milhões para que apoiasse a prefeita. Segundo Vicentini, se ele aceitasse a oferta, o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, autorizaria o pagamento de um adiantamento no valor de R$ 2,5 milhões.
Rui Vicentini disse que recusou a oferta e disse na ocasião: "O partido [PPS] não está à venda."
Valdemir Garreta negou a existência de um esquema de pagamento a vereadores. Garreta disse: "Nunca encontrei, conversei ou apertei a mão do Carlos Fernandes [presidente municipal do PPS] e do Rui Vicentini [tesoureiro municipal do PPS]. Essas denúncias são um absurdo."
Fontes
- Expedito Filho. Tesoureiro do PPS confirma que PT ofereceu dinheiro [inativa] — O Estado de São Paulo, 17 de junho de 2005. Página visitada em 18 de junho de 2005
. Arquivada em 20 de junho de 2005
- Compra do PPS paulista é negada por secretário de Marta — Diego Casagrande, 17 de junho de 2005
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