Agência VOA

Denúncia é da Confederação das Associações Económicas de Moçambique.

5 de maio de 2016

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O presidente da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), Rogério Manuel, diz que o ritmo de crescimento da economia do país abrandou devido à tensão militar e que já obrigou ao encerramento de muitas empresas.

"Há muitas restrições que dificultam o crescimento da economia, algumas das quais se prendem com o abrandamento do investimento no país", revela o presidente daquela organização empresarial moçambicana.

O investimento directo estrangeiro registou uma diminuição de cerca de 60 por cento e o nacional reduziu em 83,2 por cento.

Rogério Manuel afirma que isso resultou no encerramento de muitas empresas, para além de existirem "muitos projectos já com financiamento garantido, que não arrancam", devido à situação militar.

Um forte abrandamento da economia marcou o ano de 2015 em Moçambique, com o Produto Interno Bruto a crescer 6,1% (seis virgula um por cento), menos 1,1 (um vírgula um) por cento em relação a 2014, penalizado por uma forte desvalorização do metical face ao dólar e pela inflação, uma situação que ainda prevalece.

"Não sei até onde vamos com esta subida de preços de todos os produtos, não sei até que ponto a população vai aguentar com esta situação", questiona Rogério Manuel.

Aquele empresário afirma haver muito milho e arroz nas regiões do centro e norte de Moçambique, mas os camionistas não conseguem trazer as mercadorias para a zona sul, fortemente afectada pela seca, devido ao conflito militar.

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