25 de janeiro de 2022

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A trajetória do ciclone Ana

Em sua passagem por Moçambique, onde tocou solo ontem pela manhã próximo a Topuito, na província de Nampulam, a tempestade tropical Ana, depois rebaixada para depressão, deixou ao menos duas pessoas mortas e cerca de 50 feridas. As mortes ocorreram em Mocuba, província da Zambézia, onde mãe e filha foram arrastadas pelas águas do rio Licungo, que subiu rapidamente devido às chuvas provocadas pelo fenômeno.

Na Zambézia e em Nampula todos os distritos foram afetados pelos ventos e chuvas fortes, relata o Club of Mozambique, além de alguns distritos em Sofala, Manica e Tete. Casas e outros prédios, incluindo hospitais e escolas, foram danificados, e centenas de famílias ficaram sem eletricidade, enquanto outras ficaram desalojadas.

Depois de atravessar Moçambique, onde ainda há alertas de ventos e chuvas fortes para as províncias de Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Tete, Zambézia, Manica e Sofala, Ana a partir de amanhã também atingirá o sul do Malawi, o norte do Zimbábue e sul da Zâmbia.

O Ana já sobre Moçambique
Ana

O que era uma depressão tropical no sábado sobre Madagascar, com ventos sustentados de cerca de 40km/h e rajadas de 55, evoluiu no domingo para uma tempestade, enquanto atravessava o Oceano Índico e se aproximava de Moçambique. Com isto, quando seus ventos sustentados passaram de 65km/h, o fenômeno foi nomeado "Ana" pelo INAM (Instituto Nacional de Meteorologia), tornando-se o primeiro sistema ciclônico da temporada de ciclones no Índico Sudoeste de 2021-2022 a receber um nome.

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Fontes