26 de janeiro de 2022

A trajetória do ciclone Ana
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O primeiro-ministro de Moçambique, Carlos Agostinho do Rosário, está visitando a província de Nampula, uma das mais atingidas pela tempestade tropical (ciclone) Ana, que tocou solo perto da cidade de Topuito na manhã do dia 24 passado.

Rosário deverá avaliar os impactos causados na região, incluindo a necessidades de reconstrução emergencial de infraestruturas sociais básicas que foram destruídas, como hospitais, escolas e redes de energia elétrica.

Ontem, cerca de 600 mil pessoas estavam sem luz, enquanto quase 2 mil crianças estavam sem acesso às salas de aula.

Incialmente, duas mortes haviam sido reportadas na Zambézia, onde mãe e filha foram arrastadas pelas águas do rio Licungo, que subiu rapidamente devido às chuvas provocadas pelo fenômeno, mas hoje a imprensa relata que os óbitos já chegam a 15. Há também dezenas de feridos.

O ciclone atingiu as províncias moçambicanas de Nampula, Zambézia, Sofala, Manica e Tete, mas entre hoje e amanhã fustiga, com menos força, como uma depressão tropical, o sul do Malawi, o norte do Zimbábue e sul da Zâmbia.

Ana

O que era uma depressão tropical no sábado sobre Madagascar, com ventos sustentados de cerca de 40km/h e rajadas de 55, evoluiu no domingo para uma tempestade, enquanto atravessava o Oceano Índico e se aproximava de Moçambique. Com isto, quando seus ventos sustentados passaram de 65km/h, o fenômeno foi nomeado "Ana" pelo INAM (Instituto Nacional de Meteorologia), tornando-se o primeiro sistema ciclônico da temporada de ciclones no Índico Sudoeste de 2021-2022 a receber um nome.

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