Miami, Florida • 31 de outubro de 2021

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Tempestade esgota a lista de nomes da temporada de 2021
Imagem de satélite da tempestade Wanda

O NHC emitiu na madrugada deste domingo alerta de que a tempestade subtropical Wanda se formou no Atlântico, pondo fim à lista de nomes reservada para a temporada de 2021. A perturbação que deu origem à Wanda vinha sendo monitorada durante toda a semana, desde que emergiu da costa leste dos Estados Unidos. A temporada continua até o dia 30 de novembro e, se novos sistemas forem formados, serão nomeados conforme lista suplementar definida pela Organização Meteorológica Internacional.

Portugal emite alerta para os Açores

Apesar de as previsões para a tempestade não indicarem ameaça direta, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera emitiu alerta destinado ao arquipélago dos Açores, que pode ser afetado por grandes ondas e precipitação forte nas ilhas do grupo ocidental e central.

A lista auxiliar

Este ano, a lista auxiliar começa pelo nome Adria.

Anteriormente, sempre que a lista principal se esgotava, os sistemas eram nomeados com as letras gregas. No entanto, devido a fenômenos excepcionais terem sido nomeados com o alfabeto grego ano passado, para não repetir mais estes nomes, o Comitê de Furacões da Organização Meteorológica Mundial (OMM) resolveu não usar mais este tipo de nomeação.

Tradicionalmente, sempre que furacões causam grandes catástrofes, seja por perda de vidas ou por prejuízos econômicos, seus nomes são retirados das listas para uso futuro e eles passam a ser eventos únicos e históricos.

Nomes retirados de 2020
  • Dorian: foi um furacão de categoria 5 (na escala Saffir-Simpson), o mais forte a atingir o noroeste das Bahamas em registros modernos, causando danos de 3,4 bilhões de dólares;
  • Laura: foi um furacão de categoria 4 que atingiu a costa da Louisiana, causando 47 mortes nos Estados Unidos e na ilha de Hispaniola e deixando danos de 19 bilhões de dólares;
  • Eta e Iota: respectivamente de categoria 4 e 5, atingiram a costa da Nicarágua num intervalo de cerca de duas semanas, causando danos também em Honduras e outros países, como no norte da Colômbia. No total, os fenômenos provocaram a morte de 272 pessoas e causaram prejuízos de 9 bilhões de dólares.

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Fontes