15 de agosto de 2005
Iniciou a retirada de Israel da Faixa de Gaza. Em entrevista para a cadeia de televisão norte-americana CNN, o vice-primeiro ministro de Israel Shimon Peres demonstrou um otimismo moderado quanto à retirada:
Poderemos ter alguns problemas, mas creio que conseguiremos concluir o processo do princípio ao fim. E não haverá nenhuma guerra civil. E caso aconteçam escaramuças, deveremos enfrentá-las com cuidado e superá-las.
Perez observeu que:
Extremamente doloroso para as pessoas que viveram durante décadas nesses colonatos, serem obrigados agora a retirarem-se por conveniência das negociações, sem que nada lhes seja dado em troca. Do lado árabe, eles terão que entender, que se não houver reciprocidade, através da redução do terrorismo, qualquer processo de paz no futuro tornar-se-á quase que impossível.
O vice-primeiro ministro disse que a retirada colocou em risco a classe política israelita. Todavia ele afirmou que a decisão de retirada foi a mais acertada comparadas às outras alternativas e que a história acabará um dia por dar razão.
Autoridades palestinas organizaram festas para celebrar a retirada de Israel. A situação está normal, apesar de algumas manifestações.
Há uma certa preocupação quanto à reação de alguns grupos militares como o Hamas durante a retirada. O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri prometeu calma e disse para a Voice of America que as várias facções entraram em entedimento com a Autoridade Palestina a fim de trabalharem juntos de maneira coordenada:
"Acho que se os israelenses se retirarem em paz, sem ataques, ninguém irá atacá-los e a retirada será tranqüila e silenciosa".
Ver também
Fontes
- Sonja Pace. Hamas Pledges Calm as Gaza Pullout Begins [inativa] — VOA, 15 de agosto de 2005. Página visitada em 15 de agosto de 2005
. Arquivada em 19 de agosto de 2005
- Nelson Herbert. Retirada israelita da faixa de Gaza [inativa] — VOA, 15 de agosto de 2005. Página visitada em 15 de agosto de 2005
. Arquivada em 20 de agosto de 2005