França • 23 de dezembro de 2014

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O ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve, pediu hoje (22), em entrevista à imprensa, que as pessoas não tirem conclusões precipitadas sobre o incidente que deixou 11 feridos no fim da tarde de ontem (21) em Dijon. Um homem avançou com o carro sobre pedestres gritando “Allahu Akbar”, que significa “Deus é o maior”.

De manhã, o ministro foi ao hospital visitar as vítimas do atropelamento. Duas delas ficaram gravemente feridas, mas não correm risco de morte. No sábado, em Joué-lès-Tours, na região central da França, um homem esfaqueou três policiais em uma delegacia enquanto gritava as mesmas palavras em árabe. Ele foi morto pela polícia.

Desde que o Estado Islâmico incentivou seus militantes a atingir países que participam da coalizão liderada pelos Estados Unidos na Síria e no Iraque, a França está em alerta máximo contra ataques terroristas. “Estamos unidos contra aqueles que pregam o ódio. Todos sabem que a ameaça é real, que precisa ser antecipada para ser contida e que a polícia e os serviços de inteligência estão fazendo isso todos os dias”, enfatizou o ministro.

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