4 de novembro de 2024
Dois soldados da União Africana foram mortos e um terceiro ferido por um ataque de morteiro do al-Shabab no domingo em sua base dentro dos perímetros do aeroporto internacional de Mogadíscio.
Uma declaração do chefe da Missão de Transição da União Africana na Somália (ATMIS) e Representante Especial do Presidente da Comissão da União Africana, Mohamed El-Amine Souef, condenou o ataque à instalação conhecida como Campo Base de Halane.
Acredita-se que um foguete de 107 mm foi usado para o ataque. Pelo menos quatro tiros de morteiro foram disparados durante o ataque.
"O ataque hediondo não impedirá a nós e às forças de segurança somalis de buscar uma paz duradoura na Somália", disse Souef no comunicado postado no X, antigo Twitter. "Reafirmamos nosso compromisso inabalável de combater o terrorismo e construir uma Somália pacífica e próspera."
O comunicado não especificou a nacionalidade dos soldados mortos, mas um funcionário da UA disse ao Chifre da África da VOA que os soldados que foram mortos e o soldado ferido são ugandenses.
"A ATMIS estende suas mais profundas condolências e condolências às famílias, amigos e parentes daqueles que perderam suas vidas e deseja uma rápida recuperação aos feridos durante o ataque", disse Souef.
A equipe de liderança sênior da UA visitou mais tarde o local das explosões.
O grupo militante al-Shabab reivindicou a responsabilidade pelo ataque.
Em um comunicado postado em um de seus sites, o grupo afirmou que os morteiros mataram "policiais brancos e negros".
Apesar de ter sido expulso de Mogadíscio em 2011, o grupo, de tempos em tempos, consegue realizar ataques de morteiros que atingem o aeroporto de Mogadíscio, que é uma base para a UA, bem como algumas embaixadas estrangeiras.
Os morteiros do Al-Shabab também atingiram áreas residenciais em Mogadíscio e ceifaram a vida de civis.
Fontes
editar- ((en)) Harun Maruf. African Union soldiers killed in al-Shabab mortar attack — VOA, 3 de novembro de 2024
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