13 de maio de 2009

Soldados estadounidenses en Camp Liberty, Iraq.
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Um soldado estado-unidense/americano foi detido anteontem por ter matado cinco colegas em um tiroteio ocorrido em uma clínica na base militar Camp Liberty (sede do comando das forças americanas), perto de Bagdá (capital do Iraque), dizem segundo as fontes oficiais.

O porta-voz do Pentágono, Bryan Whitman, classificou o tiroteio de um "evento trágico e inesperado" e disse que o incidente estava sendo investigado. Um alto comandante sugeriu que a causa do ataque poderia ter sido estresse.

Se trata um dos eventos mais violentos para as tropas estado-unidenses desde último 10 de abril, quando cinco soldados morreram em resultado de um carro armadilhado/bomba em Mossul, 400 quilômetros ao norte de Bagdá. O ataque também é um incidente anterior, em que um sargento americano convertido ao islã matou 2 oficiais e feriu 14 companheiros com uma granada em uma base no Kuwait, um pouco antes da invasão que iniciaria em 2003.

"Se os relatórios preliminares se confirmarem, essa perda de vidas nas mãos das nossas próprias forças, é causa de uma grave e urgente preocupação", declarou o secretário de Defesa dos EU, Robert Gates, que havia convocado uma coletiva de imprensa para dar os mais detalhes sobre o tiroteio.

As cinco vítimas são todas de nacionalidade estado-unidense e o coronel John Robinson, porta-voz da Força Multinacional, enviou suas condolências às famílias e amigos das vítimas.

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, lamentou o incidente e diz que deu condolências aos parentes e amigos das vítimas.

Segundo dados do departamento de defesa estado-unidense/americano, quase 20% dos ex-combatentes desta guerra relataram sintomas de trastorno estressse pós-traumático.

Fontes