9 de setembro de 2023

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O capitão reformado do exército colombiano, Germán Alejandro Rivera, confessou-se culpado do assassinato do presidente do Haiti, Jovenel Moïse, num tribunal de Miami.

Em áudio divulgado pela mídia colombiana, o capitão reformado expôs o plano: “Eram três tarefas: a primeira era capturar o presidente, a segunda era levar todo o sistema de câmeras e a terceira eram algumas malas de dinheiro.”

Um artigo do The New York Times, publicado na quarta-feira e citando o porta-voz do Ministério Público dos EUA para o Distrito da Flórida, indicava que Rivera compareceria ao tribunal para se declarar culpado e que também estaria disposto a testemunhar contra os outros acusados.

Rivera, que garantiu que a operação foi apoiada pela Agência Central de Inteligência (CIA), teria sido encarregado de recrutar 20 mercenários do seu país.

O ex-militar foi extraditado para os Estados Unidos em fevereiro de 2023. Na época, ele se declarou inocente das acusações.

Rivera, 45, é acusado de conspiração para cometer homicídio ou sequestro fora dos Estados Unidos e de fornecer apoio e recursos substanciais que resultaram em morte.

Moïse foi assassinado em 7 de julho de 2021 em sua residência em Porto Príncipe, capital do país, após levar 12 tiros. Enquanto sua esposa, a primeira-dama Martine Étienne Moïse, ficou ferida.

Fontes