7 de julho de 2021
Os médicos angolanos na província de Malanje recebem tratamento diferenciado do Ministério da Saúde em relação aos colegas expatriados, acusou o presidente provincial do Sindicato de Médicos de Angola (SMA).
Benedito Gonga, empossado no cargo no fim-de-semana, prometeu advogar junto da entidade patronal para corrigir algumas irregularidades que enfrentam os membros da classe.
“Ainda há uma grande assimetria em termos de tratamento para os médicos nacionais e para os médicos expatriados”, afirmou Gonga, quem prometeu “ajudar o nosso Governo, no sentido de se estabelecer uma igualdade ao tratar, ou no tratamento dos médicos nacionais”.
Os hospitais e centros de saúde, únicos com médicos, debatem-se com a ausência de condições de trabalho, como equipamentos médicos, meios de bio-segurança e medicamentos para o tratamento dos doentes, transporte, que reduzem a capacidade de intervenção daquele grupo de profissionais da saúde.
Nas unidades sanitárias no interior da província de Malanje, as dificuldades aumentam, referiu a médica Domingas Meneses, empossada como secretária adjunta para Administração e Finanças do SMA.
“Eu trabalho num município, trabalho todos os dias e só tenho descanso no sábado e domingo, [lá no município] não consigo sair (…) e isso não é valorizado. Eu ganho um salário base de banco, não recebo por chamada, então, vamos lutar por isso”, lamentou.
Fontes
- Sindicato acusa Governo angolano de discriminar médicos nacionais — Voz da América, 7 de julho de 2021
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