28 de janeiro de 2021

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O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) encaminhou nesta quarta-feira (27) ofícios ao Ministro-chefe da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, e ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, alertando para a crise no atendimento às vítimas da COVID-19 em seu estado. Ele solicitou o envio de material hospitalar para Roraima e a transferência de pacientes roraimenses para estados com melhores condições de tratamento, e avalia que a “séria situação” registrada no Amazonas não se restringe àquele estado.

Roraima está na mesma condição, ou seja, está na iminência de ter diversos óbitos em razão da falta de oxigênio e outros insumos. Além disso, a rede pública do estado não tem mais condições de tratar adequadamente os muitos pacientes que já estão internados, e sequer poderá receber novos outros”, diz o texto do ofício.

Em mensagens no Twitter, Mecias reiterou a comparação da crise da saúde em Roraima com os “dias de terror” vividos no Amazonas, avaliando como “insustentável” a situação no Hospital Geral de Roraima (HGR). 

“Estamos com 100% dos leitos de UTI ocupados, precisamos reabrir o hospital de campanha, reforço no estoque de oxigênio, medicação e aumento da equipe médica. E que a prefeitura de Boa Vista coloque as UBS [Unidades Básicas de Saúde] para funcionar 24h no atendimento dos casos suspeitos”, comentou.

O senador associou a situação à “gestão ineficiente de recursos” e cobrou “esforço conjunto do Executivo local, federal e municipal para evitarmos uma tragédia ainda maior”.

Também no Twitter, o senador Telmário Mota (Pros-RR) responsabilizou o Ministério da Saúde pela falta de planejamento que levou ao colapso na saúde do Amazonas e alertou para o baixo estoque de oxigênio nos hospitais de Roraima.

“Ministro da Saúde, o senhor vai esperar acontecer o mesmo com Roraima para tomar uma providência? Exigimos que o senhor aja agora”, declarou.

Telmário também enviou ofícios ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e ao governador de Roraima, Antonio Denarium, pedindo providências urgentes diante da crise na saúde de seu estado, e também soliciou ao ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza, o envio de oxigênio aos hospitais de Roraima.

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