Brasil • 7 de junho de 2006

Brasília - Cerca de 200 integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) invadiram a Câmara dos Deputados. Foto: José Cruz/ABr.
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Centenas de integrantes do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) , uma dissidência do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, atacaram o Congresso Nacional Brasileiro por volta das 3 horas da tarde de ontem. Na confusão que durou uma hora, os manifestantes destruíram janelas, máquinas, viraram um carro.

Pelo menos 20 pessoas ficaram feridas, a maior parte seguranças da Câmara. O coordenador de Apoio Logístico do Departamento de Polícia Legislativa, Normando Fernandes precisou ser internado na UTI do Hospital Santa Lúcia, com afundamento craniano frontal esquerdo e suspeita de edema cerebral.

Uma multidão de mais de 100 pessoas se aglomerou na portaria do Anexo 2 da Câmara dos Deputados. Apesar dos seguranças do Legislativo, a turba de manifestantes do MLST conseguiu entrar e, bastante agitada, aos gritos de palavras de ordem, e com a ajuda de galhos de árvores, cones de sinalização e pedaços de pau, começou a depredar o que encontrava pelo caminho. Até um automóvel vermelho, que estava estacionado na entrada do Congresso e que seria sorteado em uma promoção, foi virado de cabeça para baixo.

O coordenador do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST), Bruno Maranhão, responsabilizou a segurança da Câmara pelo início do tumulto. Maranhão é filiado ao Partido dos Trabalhadores e coordenador dos chamados movimentos sociais. Ele e outros manifestantes foram detidos pelo Departamento de Polícia do Legislativo (Depol).

Políticos de vários partidos protestaram contra o vandalismo. Líderes do Governo e representantes do Poder Executivo se solidarizaram com o Congresso Nacional e condenaram a manifestação.

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Fontes