18 de novembro de 2007

O Secretário-Geral Ban Ki-moon.
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O Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, fez um apelo hoje aos políticos do mundo para "tomar medidas contra a mudança climática", dizendo que há meios "reais e acessíveis" para combatê-lo. O Secretário-Geral declarou que os seus efeitos são "tão graves e tão generalizados" que requerem uma resposta "urgente e mundial".

Ban Ki-moon presidiu o fechamento da XXVII sessão plenária do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), organismo das Nações Unidas galardoado com o Prêmio Nobel da Paz. O IPCC concluiu que "a mudança climática está em processo de aceleração", e ao mesmo tempo alertou sobre suas conseqüências.

Os delegados, que se reuniram na segunda-feira em Valência, chegaram a um documento com medidas a serem tomadas para frear a mudança climática. Ban Ki-moon ressaltou que agora é responsabilidade dos governos enfrentar o flagelo e não procurar culpados, mas agir com ações concretas. Segundo suas palavras, os meios para combater os danos da mudança climática são "reais e acessíveis", e devem ser levandos adiante com uma política "coerente e sustentada".

O relatório alega claramente que é "o ser humano o causador da mudança climática", e adverte que, se a temperatura aumentar em apenas dois graus, as conseqüências serão "irreversíveis e catastróficas". Ao mesmo tempo, insiste em cortes de emissões de gases poluentes para evitar o derretimento das geleiras, as ondas de calor e o aumento do nível do mar.

O Secretário-Geral disse que o documento "constitui uma base sobre a qual é possível obter um grande avanço na criação de um pacto mundial contra o aquecimento global que possa ser aceito por todos os países".

"A mudança do clima e das temperaturas podem fazer os países em desenvolvimento retroceder para o poço da pobreza e desfazer muitos dos seus progressos", enfatizou o titular da ONU.

Fontes