29 de agosto de 2023

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A administração do Canal do Panamá busca opções para reduzir a espera pela passagem de navios comerciais, após uma seca que reduziu de 38 para 32 o número de navios que cruzam diariamente a via entre os oceanos Atlântico e Pacífico.

“Estamos permanentemente enviando notificação aos nossos clientes para que reservem seus slots ou participem de leilões para que não tenham que esperar no trânsito e que saibam que a capacidade do Canal foi reduzida entre 6 a 7 navios por dia”, disse Ilya Espino de Marotta, atual vice-administrador do Canal.

Os reservatórios que abastecem o percurso, tanto Gatún quanto Alajuela, não atingiram o nível máximo por falta de chuvas devido ao fenômeno climático El Niño.

O trânsito das embarcações nos dois sentidos do canal é feito por meio de eclusas devido à diferença de altura do nível do mar, que é de quase um metro, entre os oceanos Pacífico e Atlântico.

“Estamos olhando para outras estratégias para podermos garantir durante o verão, quando deixa de chover (…) Estamos também tentando minimizar as filas e os dias de espera”, disse o responsável.

O impacto econômico destes atrasos é alto. Esta é uma das principais rotas que ligam a Ásia ao leste dos Estados Unidos. De acordo com números oficiais, obtidos do grupo Refinitiv Eikon, na semana passada havia 125 navios com e sem reservas esperando para passar, contra mais de 160 há cerca de duas semanas, informou a Reuters.

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