22 de dezembro de 2008
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, defendeu hoje (22) o assento permanente do Brasil no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) e de medidas de proteção ao meio ambiente, em especial para a Amazônia.
“Precisamos do presidente [Luiz Inácio] Lula terminantemente no Conselho de Segurança e precisamos dele também para preservar os desequilíbrios do meio ambiente”, disse durante discurso a empresários franceses e brasileiros, no Rio.
O chefe de estado francês, que faz uma visita de dois dias a capital fluminense, também defendeu o fim do protecionismo, além de investimentos em infra-estrutura e tecnologia para superar a crise financeira mundial.
“Não há nada pior que o protecionismo. Se os chefes de estado não procuram soluções não podemos nos contentar”, disse Sarkozy. Ainda de acordo com presidente francês, a crise marca a passagem para o século 21 e demonstra que é preciso adotar novos mecanismos de governança mundial. “Não podemos mais aplicar as regras do século passado”, disse.
Como saída para a crise, o presidente da Comissão Européia, que participou do encontro, José Manuel Durão Barroso, também defendeu a regulamentação do mercado financeiro e o fim do protecionismo.
Ele falou sobre as expectativas com a Rodada Doha com o novo presidente dos Estados Unidos e sobre os acordos que substituirão em 2012 o Protocolo de Quioto, que regula as emissões de gases do efeito estufa.
“Esperamos que Barack Obama possa colocar alguma energia para que com outros parceiros consigamos uma solução para Rodada Doha do comércio e desenvolvimento”, acrescentou.
Fontes
- Isabela Vieira. Sarkozy defende Brasil no Conselho de Segurança da ONU — Agência Brasil, 22 de dezembro de 2008
- Juliana Castro. Sarkozy defende Brasil como membro permanente do conselho da ONU — UOL, 22 de dezembro de 2008
- Cirilo Júnior. Sarkozy defende entrada do Brasil do Conselho de Segurança da ONU — Folha Online, 22 de dezembro de 2008
- Valor Online. Sarkozy defende Brasil como membro de conselho da ONU — Globo.com, 22 de dezembro de 2008
A versão original, ou partes dela, foram extraídas da Agência Brasil, sob a licença CC BY 3.0 BR. |