Agência Brasil

29 de março de 2016

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Por causa do aumento do número de casos de internação por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), provocada principalmente pelo vírus da gripe A (H1N1), a vacinação contra no estado de São Paulo será antecipada. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, a partir da próxima semana já estarão sendo vacinados os 532,4 mil profissionais de saúde de hospitais públicos e privados da capital e da região metropolitana.

A partir de 11 de abril, a vacinação será ampliada para crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos [o que abrange cerca de 982,8 mil crianças], gestantes [179 mil] e idosos [1,83 milhão] na capital e na Grande São Paulo.

Nas demais cidades do estado e demais públicos-alvos [população carcerária, indígenas, doentes crônicos, entre outros], a campanha de vacinação deverá seguir o calendário do Ministério da Saúde, com início previsto para 30 de abril. Na região de São José do Rio Preto, onde foram registrados muitos casos de H1N1, as pessoas já foram vacinadas, mas com a vacina remanescente do ano passado. Por isso, essas pessoas, mesmo já vacinadas, precisarão tomar uma dose da nova vacina, já que se tratam de vacinas diferentes.

“Essa antecipação é muito importante porque, no caso dos profissionais de saúde, eles terão contato direto com um grande número de pessoas que podem estar com o vírus e precisam estar protegidos, até para continuar cuidando dos pacientes.

Em relação aos idosos, crianças e gestantes, a importância se deve pela relação mais direta que esse público tem com os casos mais graves da doença”, informou David Uip, secretário estadual de Saúde.

Prevenção

De acordo com a secretaria, a vacina deste ano, produzida pelo Instituto Butantan, inclui doses contra o vírus A/California H1N1, vírus A/Hong Kong H3N2 e o vírus B/Brisbane.

Neste ano, até o dia 22 de março, 324 casos de SRAG foram notificados no estado de São Paulo, sendo que 42 pessoas morreram por complicações atribuídas ao vírus Influenza. Desse total, 260 casos e 38 mortes foram relacionados ao vírus A (H1N1). No ano passado, conforme a secretaria, foram notificados 342 casos de SRAG, com 65 óbitos, sendo 190 deles relacionados ao tipo A (H3N2), que levaram 28 pessoas à morte.

O Ministério da Saúde informou que, além da vacinação, a população deve também adotar medidas de prevenção e de higiene para evitar a infecção por Influenza. Entre essas medidas estão lavar sempre as mãos e evitar locais com aglomeração de pessoas que facilitam a transmissão de doenças respiratórias.

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