Brasil • 2 de dezembro de 2014

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A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) intensificará a campanha de conscientização dos homens sobre a necessidade de fazer exames para diagnóstico precoce do câncer de próstata, com base na Lei 13.045, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff no dia 26 de novembro passado. A lei, proposta pelo senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), institui o Programa Nacional de Controle do Câncer de Próstata e obriga as unidades integrantes do Sistema Único de Saúde (SUS) a fazer exames para detecção precoce do câncer de próstata “sempre que, a critério médico, tal procedimento for considerado necessário".

Em entrevista, hoje (2), à Agência Brasil, o presidente da SBU, Carlos Corradi, disse que, com o maior acesso do homem ao diagnóstico precoce, deverá haver uma diminuição na incidência dos casos de câncer de próstata avançado, que ocorriam em grande número no SUS. "Com isso, vai melhorar muito a detecção do câncer em uma fase mais inicial e, também, o prognóstico do paciente que é tratado pelo SUS.”

O que falta, disse o urologista, é conscientizar cada vez mais os homens da necessidade de fazer exames periódicos. A nova lei soma o câncer de próstata aos demais tipos já atendidos pelo SUS, que são o câncer cérvico-uterino e o de mama e o câncer de pênis. O presidente da SBU salientou que, apesar de grave, a doença tem cura quando detectada em fase inicial. “Daí a importância desses exames para diagnóstico precoce”. O médico observou que esse é o tipo de câncer mais barato de se fazer o diagnóstico, uma vez que envolve o exame físico, que é o toque retal, e o exame de sangue, conhecido como PSA (Antígeno Prostático-Específico). “Se um dos dois estiver alterado, nós fazemos a biópsia da próstata para afastar ou para confirmar o câncer”.

Fontes