4 de setembro de 2016
Os Estados Unidos e a Rússia estão a tentar finalizar um acordo para o cessar-fogo na Síria que permitiria a entrada no país de mais ajuda humanitária.
Os contactos estão a ser realizados no momento em que os principais lideres mundiais estão reunidos em Hangzou na China para a cimeira do Grupo G-20.
Os dois países pareciam estar próximos de um acordo mas permanecem ainda divergências de monta.
Espera-se que o presidente americano Barack Obama e o seu homologo russo Vladimir Putin falem informalmente sobre o assunto à margem da cimeira, mas para já o encontro ainda não se verificou.
“Temos grandes divergências em relação aos russos em termos das partes que apoiamos e também acerca do processo necessário para levar a paz à Síria”, disse o presidente Obama.
Entretanto, o presidente americano Barack Obama garantiu ao seu homologo turco Recep Erdogan que Washington está empenhada em levar à justiça os responsáveis pelo golpe de estado de Julho passado na Turquia mas não disse que os Estados Unidos extraditariam um clérigo acusado por Ankara.
Os dois líderes encontraram-se durante à margem da cimeira do Grupo G-20 a decorrer na China.
A Turquia diz que o clérigo, Fetula Gullen, de 75 anos de idade, que vive no exílio desde 1999 no estado americano da Pensilvânia, foi o cérebro do golpe, algo que o clérigo nega com veemência.
A Turquia quer a extradição de Gullen mas as autoridades americanas dizem que até agora Ankara não forneceu ainda provas do seu envolvimento.
Fonte
- Redacção VOA. Síria: Divergências persistem entre Estados Unidos e Rússia — Voz da América, 5 de setembro de 2016
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