27 de novembro de 2006

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Na Wikipédia inglesa há um artigo sobre os Protestos de Oaxaca.
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Oaxaca, México: conflitos entre a polícia e grupos radicais.

Sábado, dia 25, centenas de pessoas, a maioria formada por jovens extremistas de esquerda, segundo informações da agência EFE, foram novamente às ruas de Oaxaca, México, clamar pela destituição de Ulises Ruiz Ortiz do cargo de governador do estado, bem como pela retirada da Polícia Preventiva Federal e pela libertação de alegados presos políticos.

A sétima Megamarcha, ao que parece organizada pela Assembléia dos Popular dos Povos de Oaxaca (APPO), partiu da Casa do Governo em Santa Maria Coyopetec tendo como destino a Praça de Santo Domingo.

Segundo os organizadores a manifestação tinha como objetivo fazer um cerco pacífico à praça e aos policiais que lá estavam, porém houve confusão. A Folha de S. Paulo disse que alguns manifestantes jogaram coquetéis molotov, fogos e pedras contra a polícia que por sua vez respondeu com gás lacrimogênio. Segundo a Folha, tanto manifestantes quanto policiais ficaram feridos.

De acordo com Florentino López, porta-voz da APPO, alguns líderes da sua organização estão desaparecidos, entre eles: César Mateo Benítez e Jorge Sosa Campos, primo de Flávio Sosa Villavicencio, que teriam sumido na última sexta-feira (24). Florentino López ainda disse que os dois estão detidos na prisão de Miahuatlán.

A sétima Megamarcha terminou em um dos maiores conflitos dos seis meses de protestos. Segundo a publicação de esquerda Indymedia, que apoiou o protesto, pelo menos três pessoas morreram, 150 foram presas e centenas ficaram feridas, dentre estas, três jornalistas.

A tensão se mantém até hoje. Nesta madrugada, segundo os radicais, teria sido incendiado um escritório da Organização Nova Esquerda, pertencente a líderes da APPO, entre eles Flávio Sosa. Movimentos de esquerda alegam que outros casos de incêndio como esse vêm ocorrendo desde sábado.

Existe uma polêmica em torno da figura do governador Ulises Ruiz, do Partido Revolucionário Institucional. A organização esquerdista Assembléia dos Popular dos Povos de Oaxaca (APPO) alega que Ruiz está envolvido em casos de corrupção e pede sua destituição.

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