6 de agosto de 2022

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O governo de Ruanda rejeitou um relatório das Nações Unidas que dizia que as tropas ruandesas estavam realizando atividades militares no leste da República Democrática do Congo e apoiando os rebeldes M23.

O governo ruandês emitiu um comunicado com o objetivo de desacreditar a alegação, que foi relatada pela primeira vez pela Reuters.

A declaração, divulgada na conta oficial do governo no Twitter, dizia: “Ruanda não pode comentar um relatório não publicado e não validado. O Conselho de Segurança da ONU recebeu um relatório do Grupo de Especialistas da ONU sobre a RDC em junho de 2022, que não continha nenhuma dessas alegações falsas, e um relatório intermediário é esperado em dezembro.”

O relatório do Grupo de Peritos da ONU, segundo a Reuters, disse que havia “provas sólidas” de que membros das Forças de Defesa de Ruanda realizaram operações militares no território de Rutshuru, no Congo.

Ele afirma que foram realizados ataques em conjunto com combatentes M23 contra o exército do Congo e grupos armados congoleses, e que forneceram aos rebeldes armas, munições e uniformes.

Ruanda negou repetidamente as acusações da RDC de que colocou tropas no leste do Congo e está apoiando o M23.

O governo ruandês disse que é a RDC que apoia os rebeldes na região e disse que houve ataques e bombardeios da RDC em território ruandês em várias ocasiões, resultando em mortes e destruição de propriedades.

A declaração de sexta-feira disse que Ruanda tem o direito de defender seu território e cidadãos, e não apenas esperar o desastre acontecer.

Fontes