Brasil • 7 de março de 2014

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Centenas de garis protestaram em frente à prefeitura do Rio de Janeiro nesta sexta-feira (7). Os manifestantes ocuparam as escadarias da Câmara dos Vereadores, depois saíram em passeata, ocupando todas as faixas da Avenida Rio Branco, e se revezaram para discursar no carro de som cedido pelo Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal Fluminense (Sintuff). De acordo com um dos líderes do movimento, o gari Célio Viana, a categoria ainda não foi ouvida pela prefeitura, que que vão "continuar com os protestos todos os dias até sermos recebidos".

Os garis, que trabalham para a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) da Prefeitura do Rio de Janeiro, estão em greve desde o dia 1º de março. A categoria exige melhores condições de trabalho, aumento salarial para um piso de R$1.200 mais o adicional de 40% de insalubridade, pagamento de horas extras e reajuste do auxílio refeição. Em carta aberta à população, os manifestantes afirmam que a culpa da greve é do prefeito Eduardo Paes (PMDB), do presidente da Comlurb, Vinícius Roriz, e do Sindicato.

Célio Viana disse que aproximadamente 70% dos cerca de 4.000 garis da Comlurb já aderiram à greve. No entanto, Roriz minimizou esse número, dizendo na quinta-feira que o número de garis que não estão trabalhando está entre 30% e 35%. Enquanto a greve permanece, o lixo vai se acumulando nas ruas da cidade.

Fontes

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