13 de setembro de 2020

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Usar uma máscara facial durante a pandemia de COVID-19 pode ser a parte mais importante da prevenção contra o vírus do que se pensava anteriormente.

Um artigo no The New England Journal of Medicine sugere que o uso de máscara facial “pode ajudar a reduzir a gravidade da doença e garantir que uma proporção maior de novas infecções seja assintomática”.

Se essa premissa estiver correta, sugere o artigo, o uso de máscara facial poderia se tornar uma forma de inoculação “que geraria imunidade e, assim, retardaria a disseminação do vírus” durante a espera pelo desenvolvimento de uma vacina.

O jornal citou dois surtos recentes de COVID-19 em fábricas de processamento de alimentos dos Estados Unidos, onde os trabalhadores eram obrigados a usar máscaras todos os dias.

“A proporção de infecções assintomáticas entre as mais de 500 pessoas que foram infectadas foi de 95%, com apenas 5% em cada surto apresentando sintomas leves a moderados”, disse o jornal médico.

O artigo também disse que "as taxas de casos fatais em países em que as mascara são obrigatórias permaneceram baixas, mesmo com o ressurgimento de casos depois que os bloqueios foram suspensos".

A Dra. Monica Gandhi, uma das autoras do artigo, disse ao jornal britânico The Telegraph: “É verdade que a proporção de infecção assintomática aumenta com o uso da máscara e pode aumentar a proporção da população que atinge, pelo menos, imunidade de curto prazo ao vírus enquanto aguardamos uma vacina.”

Ela alertou, no entanto, que mais estudos sobre a eficácia do uso de máscara são necessários.

Fontes