Agência Brasil

19 de outubro de 2009

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Os representantes do governo deposto de Honduras começam a chegar ao hotel Clárion, onde, há duas semanas, ocorrem as reuniões que podem dar fim ao impasse político no país. Segundo eles, o governo golpista de Roberto Michelleti deve mandar uma proposta por escrito à uma da tarde, hora local (17h em Brasília), para ser discutida entre os dois lados.

Os negociadores do presidente deposto, Manuel Zelaya, querem que o Congresso decida sobre a volta dele à presidência.

O ministro da Indústria e Comércio do governo deposto, Fredis Serrato, alega que essa é a forma mais democrática, mas acha que no fundo, a intenção do governo de Michelleti é protelar as negociações até as eleições de novembro.

“O que o presidente golpista, Roberto Micheletti, quer é deixar que o pleito ocorra sem a volta de Zelaya, como se nada tivesse ocorrido. No fundo, ele tem uma má intenção: que, amparado em Zelaya, o povo hondurenho rechace as eleições e ele fique mais tempo no poder”, argumenta Serrato.

Do outro lado, os representantes do governo golpista, contrários ao retorno de Manuel Zelaya ao cargo, querem a Suprema Corte, que foi parte ativa no golpe de estado, decida a questão.

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