Agência VOA

Angola.

Nicholas Staines defendeu aumento de impostos e fim dos subsídios aos combustíveis

9 de fevereiro de 2015

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) aconselhou Angola a aumentar os impostos e eliminar os subsídios aos combustíveis para ajudar a compensar as receitas, dada a queda no preço do petróleo. Para o FMI, o desafio de Angola a médio prazo é acabar com o ciclo de expansão-contracção, forçado pela instabilidade do preço do crude.

«Primeiro, subam os impostos. É assim que um Estado funciona. Sem impostos, não há Estado», disse Nicholas Staines, representante permanente do FMI em Angola, citado pela Bloomberg.

Para Staines, que fez estas declarações num a conferência em Luanda, o Governo angolano deve abolir os subsídios que concede aos combustíveis.

“O desafio de Angola a médio prazo é acabar com este ciclo de expansão-contracção, em que quando os preços (do petróleo) estão elevados gastam, e quando baixam cortam”, sintetizou o representante do FMI.

Recorde-se que o preço do petróleo caiu em mais de metade desde Junho, representando um corte nas receitas de Angola, onde o petróleo representa quase a totalidade das exportações e mais de dois terços dos lucros do Governo.

No passado fim-de-semana, o Conselho de Ministros decidiu reduzir o Orçamento Geral do Estado para 2015 em um terço.

Esta terça-feira, reúne-se o Conselho da República, por decisão do Presidente da República, José Eduardo dos Santos.

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