Proposta de lei atribui ao Ministério da Administração Interna o direito de cadastramento dos cidadãos.
21 de fevereiro de 2015
Os partidos na oposição ao governo de Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) em Angola consideram a proposta de lei do registo eleitoral apresentada à Assembleia Nacional pelo executivo angolano, como sendo uma violação flagrante da constituição da República no que diz respeito à administração eleitoral. A lei atribui ao Ministério da Administração Interna o direito de cadastramento dos cidadãos.
Numa declaração conjunta, os partidos da oposição, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), Partido de Renovação Social (PRS) e Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA) consideraram o documento aprovado de inconstitucional e por isso vão protestar veementemente quando o documento subir para discussão na especialidade.
O partido no poder, MPLA, afirma que as desconfianças da oposição não têm razão de ser. A Voz da América entrevistou os políticos angolanos, os seguintes deputados: Lindo Bernardo Tito da coligação CASA-CE; Raul Danda da UNITA; Tomás da Silva, deputado do MPLA.
Fonte
- Arão Ndipa. Registo eleitoral põe oposição angolana em pé de guerra — Voz da América, 21 de fevereiro de 2015, 00:08
Conforme os termos de uso "todo o material de texto, áudio e vídeo produzido exclusivamente pela Voz da América é de domínio público". A licença não se aplica a materiais de terceiros divulgados pela VOA. |
Esta página está arquivada e não é mais editável. |