23 de março de 2020

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Na noite de 22 de março, no aeroporto Pratica di Mare da Força Aérea Italiana, a 30 km de Roma, a primeira aeronave Ilyushin Il-76 do Ministério da Defesa da Rússia pousou com ferramentas, destinada a ajudar a Itália na sua luta contra a pandemia de COVID-19. Foi seguido por outras seis aeronaves com intervalo de uma hora. Essa assistência foi prometida pelo presidente russo Vladimir Putin ao primeiro-ministro italiano Giuseppe Conte durante sua conversa por telefone no início do dia.

No mesmo dia, uma equipe de 52 médicos voou de Havana, na Cuba, para a Itália. Esta já é a sexta brigada médica cubana, enviada recentemente ao exterior. Anteriormente, especialistas cubanos já vieram para a Venezuela, Nicarágua, Jamaica, Suriname e Granada. A China já havia enviado especialistas, dispositivos, máscaras e medicamentos para a Itália. Na Itália, mais de 35 mil pessoas já foram infectadas e mais de 4.800 morreram.

Enquanto isso, o renomado farmacologista italiano Giuseppe Remuzzi, diretor do Instituto de Estudos Farmacológicos Mario Negri, em entrevista à estação de rádio NPR, disse que casos de pneumonia muito semelhantes ao COVID-19 podem já ter ocorrido na Itália no início de novembro e dezembro de 2019. "Eles se lembram de ter visto casos muito raros e muito graves de pneumonia, especialmente em idosos. Isso significa que o vírus estava circulando pelo menos na Lombardia antes de tomar conhecimento do surto na China", afirma ele.

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