20 de abril de 2021

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Por Ria Novosti

O chefe do partido Sober Russia, membro da Câmara Pública, Sultan Khamzaev, falou em uma entrevista à estação de rádio Moscow Talking sobre a necessidade de proibir a cerveja tcheca em resposta às ações de Praga.

Em sua opinião, desta forma, os grupos políticos na República Tcheca percebem que suas declarações e ações terão consequências econômicas para todo o país. Os russos, segundo Khamzaev, poderão viver sem beber, e a proibição ajudará a reduzir o consumo de álcool entre a população.

"Nós, na Rússia, consumimos cerca de oito bilhões de litros de cerveja por ano, incluindo alguma porcentagem da cerveja tcheca. Você só precisa proibir, deixá-los consumir lá eles próprios. Depois, eles acordam, voltam a si e se reeducam", ele resumiu.

Crise nas relações entre Praga e Moscou

No sábado, as autoridades tchecas acusaram as agências de inteligência russas de envolvimento em uma explosão em um depósito de armas em Vrbetica em 2014. A mídia local afirma que os agressores queriam impedir o fornecimento de munição para a Ucrânia.

Depois disso, 18 diplomatas russos foram expulsos da República Tcheca. A polícia está procurando Alexander Petrov e Ruslan Boshirov, a quem Londres culpa pelo envenenamento de Sergei Skripal e sua filha em março de 2018. Moscou, em resposta, declarou 20 funcionários da embaixada da república como persona non grata, incluindo - inesperadamente para Praga - o vice-embaixador.

Além disso, no contexto do escândalo, as autoridades tchecas anunciaram sua disposição de excluir a estatal russa Rosatom da licitação para a construção da usina nuclear de Dukovany. O Kremlin chamou a reação de Praga de provocativa e hostil. O Ministério das Relações Exteriores russo qualificou as acusações contra os serviços especiais de absurdas e rebuscadas.

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