7 de dezembro de 2022

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Protestos eclodiram em Ulaanbaatar após suspeitas de que 385.000 toneladas de carvão da Mongólia foram vendidas para a China.

Milhares de manifestantes se reuniram na Praça Sukhbaatar no dia 5 para exigir a responsabilização de funcionários envolvidos em possível caso de corrupção.

A embaixada dos EUA em Ulaanbaatar emitiu um alerta no dia 5 para este protesto que continua desde o fim de semana.

Meios de comunicação como a Associated Press relataram que milhares de manifestantes se reuniram apesar do clima frio, que caiu para 26 graus Celsius negativos, e a maioria eram estudantes universitários e pessoas na faixa dos 20 e 30 anos.

A mídia noticiou que os cartazes pretos segurados pelos manifestantes continham as palavras "Por favor, ajude nosso país em colapso" e "Se os cidadãos se levantarem, a festa acabou".

Alguns manifestantes marcharam até a residência presidencial e a polícia tentou dispersá-los às 21h, horário local, mas a mídia local informou que eles responderam com força, quebrando janelas e derrubando barreiras.

No mês passado, as autoridades anticorrupção da Mongólia anunciaram que mais de 30 funcionários, incluindo o chefe da ETT, uma empresa estatal de mineração de carvão da região, estavam sendo investigados por peculato.

Funcionários envolvidos no caso são acusados ​​de influenciar para obter uma vantagem injusta. 86% das exportações da Mongólia vão para a China, das quais o carvão responde por mais da metade.

Fontes