25 de setembro de 2022

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Protestos contra a morte de uma mulher de 22 anos no Irã se espalharam por todo o país como "protestos antigovernamentais", e o número de mortos está aumentando devido à repressão violenta do governo.

O jornal New York Times informou que os protestos contra o governo do Irã se espalharam para 80 cidades, incluindo a capital Teerã e a segunda mais importante cidade Mashhad.

Acredita-se que pelo menos 50 pessoas, incluindo cidadãos e policiais, foram mortas, segundo relatos da mídia.

A Anistia Internacional, um grupo de direitos humanos, disse no dia 23 que pelo menos 30 pessoas, incluindo quatro crianças, foram mortas nos protestos.

A mídia estatal iraniana informou que cerca de 1.200 pessoas foram presas em conexão com os protestos, citando autoridades de segurança.

Protestos contra o governo acontecem há mais de uma semana no Irã, desencadeados pelo chamado 'Incidente Amini', no qual uma mulher curda, Mahsa Amini, foi presa e morreu por não usar um hijab.

O governo iraniano está adotando uma linha dura contra os protestos antigovernamentais.

O presidente iraniano, Ebrahim Raishi, alertou que "sob quaisquer circunstâncias, é inaceitável que a segurança do país e de seu povo seja ameaçada".

Fontes