Agência Brasil

1 de maio de 2018

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Manifestantes se reúnem na região central de Brasília em um ato pelo Dia do Trabalhador (1º de maio). O protesto, convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), em conjunto com a Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo, pede justiça para a vereadora Marielle Franco, assassinada a tiros no Rio de Janeiro, e critica a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, desde o dia 7 de abril.

“O mote do 1º de Maio em todo o país é Marielle Vive e Lula Livre porque são duas figuras que representam muito o retrocesso, a violência, o ódio e a perseguição que a gente vive no país”, disse o secretário de Relações Internacionais da CUT, Antônio Lisboa.

Segundo Lisboa, o grupo também protesta contra as reformas trabalhista e da Previdência e contra a Emenda Constitucional 95 que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos. “Outro ponto [do ato] é a defesa da democracia e dos direitos das minorias, dos povos indígenas, negros, mulheres”, disse o dirigente da CUT.

Além de falas políticas, o ato tem apresentações culturais e atividades para as crianças e será finalizado com uma roda de samba, com o grupo Samba da Tapera.

A servidora pública Joana Mostafa levou a filha Dora, de 5 anos, para aproveitar as atividades recreativas e participar do ato. “A gente veio aqui porque estamos lutando pela democracia, pelo devido processo jurídico, igualdade para todos. Estamos lutando pela liberdade do Lula, e mais do que isso, pelos trabalhadores”, disse. “É importante mostrar a insatisfação, que estamos na rua”.

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