19 de setembro de 2009

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O presidente do Irã(PT-BR)/Irão(PT-PT) negou novamente hoje (19) a existência do Holocausto. Mahmoud Ahmadinejad disse que o acontecimento não passa de um "mito" e que o acontecimento foi forjado pelos judeus.

O pretexto (Holocausto) para a criação do regime sionista (como Ahmadinejad se refere a Israel) é falso. É uma mentira baseada em uma alegação mítica e não comprovada. Confrontar o regime sionista é um dever nacional e religioso

—Ahmadinejad

A declaração causou revoltas em várias pessoas dentro e fora de Israel. A oposição ocupou as ruas de Teerã e voltou a protestar por causa dos resultados da última eleição. Autoridades internacionais repudiaram a ação do presidente iraniano.

Promover essas mentiras maldosas só contribui para isolar mais ainda o Irã do resto do mundo.

—Robert Gibbs, porta-voz de Barack Obama

Ahmadinejad já havia negado a existência do acontecimento em outras ocasiões, deixando o Irã com uma imagem ruim no cenário internacional. Ele também afirmou para os países árabes não se aproximarem de Israel, que segundo ele, está com um regime condenado.

Este regime (israelense) não vai durar muito. Não amarrem seu destino a ele (...). Esse regime não tem futuro. Sua vida chegou ao fim.

—Ahmadinejad

Moscou também criticou as declarações do líder iraniano. Um comunicado oficial classificou como "inadmissível" a ação do presidente iraniano.

Declarações como essa, venham de onde vierem, contradizem a verdade e são totalmente inadmissíveis. As tentativas de negar a História, sobretudo neste septuagésimo aniversário do início da Segunda Guerra Mundial, ofendem a memória de todas as vítimas e de todos os que lutaram contra o fascismo.

—Andrei Nesterenko, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo

Fontes