Agência VOA

Malauí • 23 de maio de 2009

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O Presidente Bingu Wa Mutarika tomou posse do seu segundo mandato de cinco anos, no rescaldo de uma vitória esmagadora nas eleições da terça-feira no Malawi.

A cerimónia da tomada de posse de Bingu Wa Mutarika foi presidida pelo presidente do supremo tribunal, Lovemore Munlo, na presença de vários líderes africanos e do ex-presidente Bakili Muluzi, no passado aliado politico de wa Mutarika, antes do clima de desavenças que os antagonizara.

Bingu wa Mutarika foi proclamado vencedor, tendo recebido 93 por cento de votos, cerca de dois terços dos votos contados da eleição presidencial da terça-feira.

Wa Mutarika conduziu também o seu partido a vitória das parlamentares, devendo, no entanto, a atribuição final dos assentos parlamentares ser feita mais tarde. Durante a cerimonia o novo presidente malawiano disse que o seu objectivo principal será tornar o Malawi um país livre da fome.

"Nos próximos cinco anos a minha administração vai continuar a dar prioridade ao sector agrícola e a segurança alimentar. Continuaremos empenhados no actual nível da produção alimentar a fim de alcançar a auto-suficiência do país nesse domínio".

O governante malawiano prometeu também continuar a luta contra a corrupção que disse … rouba aos pobres os seus meios de vida.

"Tomamos uma posição inabalável…continuaremos a luta contra a corrupção…em qualquer das suas formas…inimiga ….que rouba aos pobres…privando-os dos meios legítimos de vida."

Os resultados eleitorais dão a Wa Mutarika e ao seu partido um mandato para governar, esperando-se que ponha fim a debilitante inércia do parlamento que resultou na cisão entre o seu partido e o Partido Frente Democrática Unida, de Bakili Muluzi.

Observadores declararam os resultados da eleição como reflectindo a vontade do povo malawiano, tendo, no entanto, criticado as praticas de campanha do partido vitorioso.

O candidato presidencial que perdeu a eleição, John Tembo, do Partido do Congresso do Malawi, rejeitou o resultado das urnas, declarando fraudes generalizadas. Tembo não esteve presente a cerimónia da posse, tendo afirmado que iria impugnar os resultados eleitorais em tribunal.

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