23 de agosto de 2021

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Agência VOA

O Presidente do Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, diz que o antigo Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai, não vai ser extraditado para qualquer país.

“Nós não ratificamos o tratado de Roma, tal como os Estados Unidos de América não são signatários. Se os Estados Unidos não extradita os seus cidadãos, a Guiné-Bissau também não o faz”, declarou o Chefe de Estado guineense, que se deslocou esta segunda-feira para o Brasil para uma visita oficial de uma semana.

“A Guiné-Bissau é um Estado como os Estados Unidos da América. Eles deviam nos contactar e já deixo orientações ao ministério dos Negócios Estrangeiros para pedir explicações aos Estados Unidos sobre este caso,” disse.

Para ele, “se é verdade o que os Estados Unidos disseram, podemos julgar António Indjai aqui na Guiné-Bissau”.

“Nenhum cidadão guineense vai ser tirado do país para ser julgado no estrangeiro. Se alguém errar, que nos notifiquem e nós o julgamos aqui”, precisou Sissoco Embaló, que realçou que Indjai é livre de circular na Guiné-Bissau e a oferta do Departamento de Estado americano só é válida no território americano.

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