12 de setembro de 2015
O Presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solís, disse esta sexta-feira que o seu país não lhe abrirá as portas aos refugiados que escapam da guerra na Síria, alegando diferenças sócio-culturais e religiosas.
O mandatário deu essas declarações durante uma atividade na capital e já causou indignação dentro e fora do país, especialmente a nação porque a nação centro-americana se declarou a apenas algumas semanas atrás, "país multiétnico e multicultural", mediante uma reforma a seu artigo primeiro constitucional.
“ | Qualquer grupo de pessoas que venham da Síria, não encontrariam em Costa Rica nem o abrigo sociológico, nem o abrigo religioso nem abrigo cultural que requerem para levar uma vida normal. Estamos em uma zona cultura completamente distinta à sua. Não existe uma comunidade que lhes acolhe. Não quero que por fazer uma demonstração de humanidade terminemos em Costa Rica construindo guetos. | ” |
Luis Guillermo Solís, presidente da Costa Rica |
Solis afirmou que se ainda não havia recebido solicitações de asilo por parte de algum cidadão sírio, porém não se descarta que as mesmas começam a chegar brevemente.
Costa Rica chama entre os requisitos para solicitar asilo, a "folha de delinquência", ademais é o segundo país da América Latina com mais refugiados, especialmente de origem colombiana, chinesa, haitiana e cubana.
Fontes
- ((es)) EFE. Costa Rica descarta ofrecer refugio a sirios debido a barreras culturales [inativa] — El Día, 11 de setembro de 2015. Página visitada em 12 de setembro de 2015
. Arquivada em 3 de outubro de 2015 - ((es)) Presidente de Costa Rica cierra las puertas a refugiados sirios por “diferencias socioculturales y religiosas” — El Mundo, 11 de setembro de 2015
Esta notícia é uma tradução completa ou parcial de "Presidente de Costa Rica rechaza dar asilo a refugiados de Siria", proveniente de Wikinotícias em Espanhol em sua versão de 12 de setembro de 2015. |
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