Brasil • 16 de junho de 2005

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O senador Delcidio Amaral (PT-MS), que foi eleito recentemente Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga denúncias de corrupção contra a Empresa Brasileira dos Correios e Telégrafos, leu no Senado Federal brasileiro uma carta aberta de apoio da bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) ao Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, ao governo e ao PT.

A carta lida por Delcidio Amaral diz que "querem agora alvitar nossa história, não hesitam em atingir indistintamente partidos políticos, o Congresso Nacional e setores do próprio Executivo, fazendo desses um dos momentos mais graves por que passou o Brasil".

A carta afirma o compromisso dos senadores em defender o governo do Presidente Lula: (...)nós senadoras e senadores não nos deixamos abater, com enorme tranquilidade não nos furtamos a tarefa de fazer a defesa de nosso governo e do Presidente da República.

Segundo a carta lida por Dulcido, o Presidente Lula é um patrimônio "dos homens e das mulheres de bem" e que ele "tem mostrado total intransigência quanto às práticas ilícitas", sendo a ética a principal realização do governo.

A carta finaliza com um desagravo ao presidente do PT, José Genoíno, e diz que os senadores do PT irão se empenhar, junto ao presidente Genoíno para construir e consolidar o partido.

A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, que é do governo, está envolta em denúncias de irregularidades. Um dos acusados de estar envolto nas irregularidades é o deputado Roberto Jefferson (PTB), da base aliada do governo. Roberto Jefferson acusou em depoimento para o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados nesta última terça-feira que ministros do governo sabiam do esquema de corrupção do mensalão. Jefferson também acusou o ministro da Casa Civil José Dirceu e o presidente do PT, José Genoíno, de terem participação no esquema de corrupção. Jefferson ainda acusou o ministro da Casa Civil, José Dirceu, de ter armado com a Agência Brasileira de Inteligência a gravação que mostra uma suposta negociação de propina com o chefe dos Correios, com o intuito de atingi-lo.

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