Brasil • 25 de setembro de 2014

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que o único problema de prazo que existia nas obras para os Jogos Olímpicos de 2016 foi resolvido, que era o Parque de Deodoro, na zona norte da cidade. No caso do Parque Olímpico, em Jacarepaguá, segundo ele, tem quem olhe para as obras e diga que o cronograma está atrasado, mas isso não é verdade.

“Nunca esteve atrasado, a Vila dos Atletas sempre esteve no prazo, as obras de infraestrutura estão no prazo. Claro que estou falando sobre o que a prefeitura está entregando, que são 95% do que está sendo feito para os Jogos. As coisas estão indo muito bem. Isso não quer dizer que é fácil e não tenham desafios, que a vida está mole. A vida é dura”, disse.

Em uma comparação com o que foi feito em Londres, nas Olimpíadas de 2012, ele disse que o Centro de Mídia lá ficou pronto faltando 15 dias para o início das competições e com investimento de recursos público, enquanto no Rio será entregue no ano que vem e com investimento privado. “Não quero criticar Londres, que foi uma Olimpíada muito bem organizada, mas estamos em um estágio muito legal e as coisas estão caminhando muito bem”, garantiu.

Paes participou hoje (24) no Rio do Exame Fórum Infraestrutura- Os Maiores Desafios do Próximo Governo. Ele reconheceu que houve uma cobrança do Comitê Internacional Olímpico (COI) sobre os prazos, mas negou que tenha sido uma pressão. “Imagina. Não teve pressão nenhuma. Teve uma cobrança pública que eu saí me explicando”, disse, completando que os integrantes do comitê são muito elegantes. “Eles são um outro padrão”.

O prefeito fez um relato de quanto está sendo investido para a organização das Olimpíadas e como está o andamento das obras. O prefeito destacou várias vezes que nunca houve uma quantidade de equipamentos para Jogos Olímpicos com um nível tão elevado de recursos privados. Para ele, este é o caminho para o Brasil. Paes disse que muitas obras atualmente no Rio são feitas no sistema de parceira público privada (PPP). “ Não há saída para os problemas brasileiros se não considerar os contratos de concessão”.

Fontes