13 de julho de 2015

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A Polícia Federal prendeu criminoso português José Gabriel Líbano Martins, de 52 anos, acusado de homicídio contra o empresário Guilherme Bernardino Alves em Porto Santo, na Ilha da Madeira, ocorrido em 2009. Desde então, era foragido por autoridades portuguesas e da Interpol, quando fugiu para o Brasil com a esposa. Após chegar ao Brasil, José Martins residiu com a esposa em vários Estados do país, quando dedicou à compra e venda de automóveis e imóveis.

Em Portugal, o Tribunal de Santa Cruz da Madeira condenou José Martins à revelia em 2011, a 25 anos de pena de prisão (pena máxima no Código Penal português), além do homicídio, foi condenado por rapto e profanação de cadáver, como outros três arguidos (réus) do grupo em que José Líbano Martins é o mentor. O processo de extradição de Martins para Portugal deve agora iniciar-se. A esposa dele não participou no crime.

Em maio de 2009, o grupo liderado por José Martins foi acusado de crimes de homicídio qualificado na forma tentada ocorrido na zona do cabo Girão (em Porto Santo) e dos crimes de rapto, homicídio qualificado consumado e profanação de cadáver do empresário Guilherme Alves dois meses depois.

A vítima foi atraída à Madeira, depois que Martins se passou por empresário espanhol interessado em investir na ilha. Em Julho de 2009, desapareceu quando aterrou na Madeira e a família recebeu depois três telefonemas exigindo um resgate de 500 mil euros. Apesar disso, os raptores levaram Alves para estaleiro, onde amarram de pés e mãos, com cordas e fita adesiva e acabaram por atirá-lo para poço com altura de sete metros, com um lancil de cimento preso à cintura.

O cadáver do empresário Guilherme Bernardino Alves foi descoberto posteriormente e graças as investigações por ligações telefônicas, o grupo liderado por José Gabriel Líbano Martins foi preso. José Martins era único do grupo criminoso a estar foragido, até a prisão.

Fontes