13 de novembro de 2020
O comando provincial de Luanda da Polícia Nacional (PN) refutou a acusação de que seus agentes tenham assassinado Inocêncio Alberto de Matos durante a repressão às manifestações do passado dia 11 na capital angolana.
“O jovem não morreu na manifestação e essas foram as declarações dos médicos sobre a morte do jovem, logo a morte do jovem não teve nada a ver com a polícia”, disse nesta sexta-feira, 12, o porta-voz da corporação.
Nestor Gourgel referia-se à declaração do médico do Hospital Américo Boavida, Augusto Manuel, que ontem afirmou que Matos morreu na sequência de uma paragem cardio-respiratória, depois de ter sido sujeito a uma intervenção cirúrgica.
Manuel disse à televisão pública TPA que ele foi alvo de ferimentos na cabeça provocados por um “objecto contundente” por identificar que, acrescentou, pode ter sido “um pau, um pedaço de metal, de ferro”.
Gourgel voltou a defender que a PN não usou munições quando, segundo ele, travou “uma manifestação que não reuniu os pressupostos necessários para a sua realização".
Ao assegurar que a PN fez “uso de força proporcional”, o porta-voz reiterou que “actuou de forma legal, legítima e habitual nessas situações" e que, por isso, não será aberto qualquer inquérito à actuação policial.
Fontes
- Polícia angolana refuta acusações de assassinato de manifestante em Luanda — Voz da América, 13 de novembro de 2020
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