17 de abril de 2023

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O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, pediu nesta segunda-feira a busca de alternativas aos hidrocarbonetos, para proteger o meio ambiente, durante sua participação no Fórum sobre Questões Indígenas, liderado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em sua sede em Nova York.

Petro está em visita oficial aos Estados Unidos, onde pretende se encontrar com o presidente Joe Biden.

“A crise climática que aflige a humanidade tem sido uma das crises civilizacionais integrais, que traz a fome, a doença, como acabamos de vivenciar, traz a estagnação econômica e basicamente traz a guerra e a crise da humanidade” disse Petro em seu discurso, que durou quase 20 minutos.

“A única maneira de superar a crise climática é parar de extrair petróleo, carvão e gás”, acrescentou.

O líder colombiano destacou o trabalho dos povos indígenas na preservação do planeta, bem como "sua visão de mundo e seu desejo permanente de equilíbrio com a natureza", que ele disse serem "extremamente precisos e práticos para hoje".

Ele também enfatizou a necessidade de preservação da floresta amazônica e garantiu que a cúpula internacional sobre meio ambiente será realizada em agosto, em Belém do Pará, Brasil.

“Convocamos uma cúpula de países responsáveis ​​pela Floresta Amazônica —10 no total— para construir um programa comum com o resto do mundo que viabilize o fluxo de dinheiro necessário para construir um patrimônio comum que permita revitalizar o patrimônio natural”, acrescentou.

A atividade na segunda-feira começou com uma reunião entre Petro e o presidente do Fórum Permanente da ONU sobre Assuntos Indígenas, Darío Mejía Montalvo.

Petro também se reunirá com a secretária do Interior dos EUA, Deb Haaland, e participará de uma reunião de trabalho com a CEO do Conselho das Américas, Susan Segal.

A porta-voz da Casa Branca, Karina Jean-Pierre, informou que na reunião de Biden e Petro discutirão como os EUA e a Colômbia podem continuar aprofundando sua "sólida relação bilateral avançando em áreas de interesse nacional mútuo, como cooperação econômica e segurança".

Outros temas da agenda serão a mudança climática, o narcotráfico, o desafio migratório e os direitos humanos e trabalhistas na região.

Fontes