21 de julho de 2020

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Embora o número de casos confirmados de infecção por coronavírus no mundo tenha ultrapassado 14,7 milhões e o número de mortes tenha se aproximado de 610.000, os pesquisadores relatam progressos no desenvolvimento de uma vacina segura e eficaz contra a doença.

Duas vacinas experimentais diferentes provocaram uma forte resposta imune nos estágios posteriores de testes em humanos, de acordo com dois estudos publicados segunda-feira na revista médica britânica The Lancet. Uma das vacinas foi desenvolvida pela Universidade Britânica de Oxford e pela fabricante de medicamentos sueco-britânica AstraZeneca, e a segunda pela empresa chinesa de biotecnologia CanSino Biologics.

Enquanto isso, a empresa farmacêutica americana Pfizer e seu parceiro alemão BioNTech também relataram progressos na pesquisa de sua potencial vacina.

A vacina desenvolvida por especialistas de Oxford e AstraZeneca recebeu a maior atenção, pois a empresa assinou acordos com muitos governos para fornecê-la, se provar ser eficaz e receber aprovação regulatória. A empresa já se comprometeu a produzir 2 bilhões de doses.

Mais de 10.000 voluntários no Reino Unido, Brasil e África do Sul receberam doses da vacina, segundo o New York Times, e 30.000 participantes nos Estados Unidos devem receber uma vacina experimental na próxima semana.

Há uma semana, a empresa americana de biotecnologia Moderna Therapeutics anunciou que uma vacina desenvolvida por pesquisadores do Instituto Nacional para o Estudo de Doenças Alérgicas e Infecciosas também provocou uma forte resposta imune em estudos humanos em estágio avançado, embora tenha efeitos colaterais leves a moderados, como fadiga, dores de cabeça, calafrios e dores musculares.

Fontes