24 de Maio de 2023
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), junto aos dados de mortalidade dos brasileiros, permitiram a pesquisadores da USP calcular o impacto do consumo de ultraprocessados nesta população. O cruzamento de informações estimou que 57 mil pessoas morrem prematuramente a cada ano por consumirem alimentos ultraprocessados, o que corresponde a 10,5% de todas as mortes precoces de adultos entre 30 e 69 anos no Brasil.
O conceito de morte prematura por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) é definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a probabilidade de morrer entre 30 e 70 anos em decorrência de doenças cardiovasculares, câncer, diabete e doenças respiratórias crônicas.
Alimentos ultraprocessados são produtos alimentares e bebidas que sofreram tipos específicos de processamento de alimentos, geralmente por Empresas transnacionais e outras grandes corporações. Esses alimentos são projetados para serem "convenientes, consumidos em movimento, hiperpalatáveis e atraentes para os consumidores.
Fontes
- ((pt)) Pesquisa relaciona mortes precoces ao consumo de alimentos ultraprocessados — Jornal da USP, 23 de Maio de 2023
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