25 de setembro de 2009

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

Dois patrocinadores da Renault na Fórmula 1 anunciaram o fim dos contratos após a corrida da Renault, fixados no ano passado. A saída veio quando o piloto de Renault, Romain Grosjean bateu no mesmo local que o Nelson Piquet Jr bateu deliberadamente para assegurar a vitória para seu companheiro de equipe no ano passado.

Principal patrocinador da Renault, o banco neerlandês ING, já disse que não iria renovar o seu contrato de três anos, que expira no final da atual temporada, mas já retiraram quatro primeiras corridas. Ele disse que as recentes revelações eram "muito decepcionante". A seguradora espanhola Mutua Madrileña ecôou esse sentimento, dizendo que questões morais, bem como o fato de a manobra era perigosa, reflete mal em patrocinadores.

As empresas pararam porque a Renault admitiu este mês ter feito trapaça, durante o Grande Prêmio de Cingapura de 2008. Piquet bateu seu carro ao muro depois de seu colega de Renault, Fernando Alonso, tinha reabastecido mais cedo. O safety car saiu e como vários pilotos entraram para reabastecer após disso, Alonso foi capaz de ganhar posições para garantir a vitória. Alonso, que é espanhol, também era patrocinado pessoalmente pela Mutua Madrileña e este contrato permanece inalterado.

Corpo diretivo da Fórmula, a FIA ordenou uma reunião do World Motor Sport Council (Conselho Mundial do Esporte Automobilismo), quando as acusações vieram à tona. Nessa reunião, foi dado um período de dois anos à Renault de pena de suspensão que vai expulsá-los do esporte se trapacear outra vez durante este tempo. O chefe de equipe Flavio Briatore foi banido e engenheiro Pat Symonds foi suspenso por cinco anos devido a seu papel no incidente.

Estes desdobramentos vêm dias após o patrocínio da European Sponsorship Association (Associação dos Censores Europeus) disse que os escândalos de fraudes comprometeram o financiamento para as equipes em competições importantes. Restantes patrocinadores da Renault, são baseados na empresa francesa internacional de energia Total, fabricante de pneus Bridgestone, provedor de comunicações russo Megafon, Pepe Jeans e a educadora de Internet Universia. A Renault confirmou a intenção de permanecer na F1, apesar da recente controvérsia.

Sessões práticas para o Grande Prêmio de Cingapura 2009 foram realizadas hoje. "Desculpe galera, eu perdi o carro na volta 17", disse Grosjean anunciando pelo rádio da equipe que rodou na mesma pista que Piquet há um ano atrás para provocar o escândalo apelidado de "Crashgate" ("Batidagate", em inglês) pela mídia. Mais uma vez, o safety car apareceu enquanto o Renault foi removido. Uma fotografia do carro após o acidente de Grosjean não revelou grandes danos evidentes, embora não mostrassem claramente que os nomes dos dois patrocinadores desapareceram.

Fontes