16 de dezembro de 2022

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O escândalo sobre supostos atos de corrupção da vice-presidente Eva Kaili e outros envolvidos levou o Parlamento Europeu na sexta-feira, após votação, a suspender qualquer trabalho com o Catar, nação árabe que sedia a Copa do Mundo de futebol.

Os promotores suspeitam que a vice-presidente Kaili e três outros aceitaram subornos do Catar, anfitrião da Copa do Mundo, em sua suposta tentativa de influenciar a formulação de políticas da União Europeia.

Os legisladores da UE endossaram a resolução 541-2, dizendo que estavam "horrorizados" com esse suposto ato de corrupção, um dos maiores escândalos da UE até hoje.

As autoridades de Atenas congelaram os bens de Kaili na segunda-feira, e seu partido político na Grécia também suspendeu a ex-âncora de um noticiário de TV. Os conselheiros de Kaili e do Catar negaram qualquer irregularidade.

O assessor do vice-primeiro-ministro do Catar e porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Majed al Ansari, negou em entrevista que o governo do Catar esteja ligado ao escândalo.

Uma fonte próxima à investigação disse à agência de notícias Reuters que US$ 1,6 milhão foram apreendidos nas operações e pessoas foram presas por acusações de corrupção, incluindo a própria Kaili.

Fontes

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