19 de setembro de 2024

Email Facebook Twitter WhatsApp Telegram

 

O Parlamento Europeu aprovou esta quinta-feira uma resolução que reconhece o antigo candidato presidencial da oposição, Edmundo González Urrutia, como o presidente “legítimo e democraticamente eleito” da Venezuela e insta a União Europeia (UE) a reconhecê-lo.

A resolução promovida pelo Partido Popular Europeu foi aprovada com 309 votos a favor, 201 contra e 12 abstenções.

O documento “apela à União e aos seus Estados-membros para que façam todo o possível para garantir que o presidente legítimo e democraticamente eleito possa tomar posse em 10 de janeiro de 2025, de acordo com a Constituição venezuelana”.

A resolução também reconhece María Corina Machado como líder das forças democráticas na Venezuela, depois de ter sido eleita com mais de 92% dos votos nas primárias presidenciais da oposição.

González Urrutia, exilado em Espanha, agradeceu aos representantes do Parlamento Europeu e garantiu que “dada a clareza dos resultados” nas eleições presidenciais de 28 de julho, “as democracias do mundo devem falar”.

Quase dois meses depois das eleições, a autoridade eleitoral que proclamou Nicolás Maduro vencedor para um terceiro mandato, entre denúncias de fraude por parte da oposição que reivindica vitória, não divulgou os resultados discriminados, o que tem sido questionado por dezenas de países que não reconheceram Maduro como vencedor.

González Urrutia, embaixador reformado de 75 anos, denunciou esta quarta-feira que assinou sob “coerção” um documento que reconhece a vitória de Maduro, para garantir a sua saída da Venezuela, versão que o partido no poder o instou a negar sob o aviso de que ele irá liberar áudios de suas conversas.

Fontes

editar